sexta-feira, janeiro 07, 2011

Paradou, brincar aos pescadores


Lá estão eles outra vez. As gargalhadas confundem-se com o verde excitante da vegetação, mais ou menos solta, selvagem, cuidada quanto baste mas muito alegre. Finge-se que se cai, que se mergulha na água do tanque/oceano, que nunca mais nada será tão importante como provar o equilibrio, um equilibrio flúido,fácil. O meu pai em primeiro plano, ao fundo a minha mãe a espreitar desejando que a brincadeira se afirme e que tudo valha a pena. O Artur dono da cana de pesca ao lado da Maria Georgina. Em baixo eu ao colo da minha Tia Filomena. Não se pesca nada. Está-se bem.
Estou bem nesse ano de 1957 ou 1958