segunda-feira, abril 21, 2008

azul habitado


acrilico s/tela
163/131 cm
2000

Atelier (Assafora , São João das Lampas, Sintra)
Junho de 2005. Preparação para a exposição na Galeria Municipal da Guarda.
A nossa querida e paciente Pluminha.

domingo, abril 20, 2008

a escada para o quintal



Evoco registos que me tocam fundo na memória, na alma. Como sempre surgem alguns inesperados como é o caso dos caminhantes. É inquietante e próxima a possibilidade de andar sem rumo, a quatro , como ninguém anda, buscando uma razão para um sonho longínquo, erguer-me finalmente e espreitar para o outro lado dos muros todos, aliás a pintura é um meio para ver para além dos muros altos. Ver além.

A nossa infância, foi esclarecida com propostas de encantamentos, deslumbramentos, espreitadelas para o lado de lá. Desinquietações e inquietações à mão de semear.

Aquela escada para o quintal foi primeiro pintada pela Maria Georgina, um ícon da nossa infância. Atravessou os nossos dias e deixou um traço/sorriso. A escada de todas as outras brincadeiras. Tive o prazer de a subir e descer, à escala do meu lembrar, o cheiro do muro velho, o sol.

paisagem





















óleo s/ tela
2005

um canto do atelier

terça-feira, abril 08, 2008

pequeno caminhante 3






" As one looks at him one sees he has no skin. He is more or less a cloudy form. If you tried to touch him there would be no point at which you could say -" This is his outer layer",- because although he is increasingly dense as you penetrate toward his center , it is a gradual increase; there is no boundary of skin or fur to mark him off." Dora van Gelder (The real world of fairies)

líxívia s/ flanela
( 38x48cm)

2000




segunda-feira, abril 07, 2008